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19 de Agosto de 2013
Google admite que não respeita privacidade de usuários do Gmail
Google admite que não respeita privacidade de usuários do Gmail
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Segundo informações do jornal “Folha de S. Paulo”, o grupo norte-americano de defesa do consumidor Consumer Watchdog descobriu documentos judiciais em que o Google afirma que seus usuários não têm “expectativa razoável” de que suas mensagens sejam confidenciais.

Para John Simpson, diretor do projeto de privacidade da organização, ficou claro que “o Google enfim admitiu que não respeita a privacidade”. “As pessoas deveriam aceitar a palavra deles. Se você se incomoda com o sigilo de sua correspondência via e-mail, não use o Gmail”, diz Simpson, que classificou a revelação do Google como “uma admissão chocante”.

Em julho, o Google se posicionou sobre um processo coletivo que acusa a corporação de violar as leis de escuta ao vasculhar o conteúdo de e-mail a fim de direcionar anúncios aos usuários do Gmail. A ação alega que empresa de serviços online “abre, lê e adquire ilegalmente o conteúdo de mensagens privadas de e-mail de seus usuários e que a política do Google é chegar bem perto da linha do inadmissível sem cruzá-la”, diz a petição, que cita Eric Schmidt, presidente do conselho da empresa

“Sem que milhões de pessoas o saibam, em base cotidiana e há anos, o Google vem sistemática e intencionalmente ‘cruzando a linha do inadmissível’ e lendo mensagens de e-mail que contêm informações que os usuários não desejam que ninguém conheça, para adquirir, coletar ou minerar informações valiosas contidas no e-mails”, o processo alega.

Em resposta e solicitação de encerramento do caso, o Google afirmou que os queixosos estavam “fazendo uma tentativa de criminalizar práticas comuns de negócios” que são parte do serviço Gmail desde sua introdução. O Google afirmou que “todos os usuários de e-mail devem necessariamente esperar que seus e-mails sejam sujeitos a processamento automático”.

Os advogados da empresa também se pronunciaram dizendo que “não se afirma o suficiente na queixa sobre o relacionamento específico entre as partes e as circunstâncias específicas [da comunicação em questão], e portanto não se pode extrair uma conclusão plausível de que essa forma de comunicação gera expectativa objetivamente razoável de confidencialidade”.

Conhecido como crítico veterano do Google, John Simpson disse que “a argumentação do Google emprega uma analogia tacanha, a de que enviar um e-mail é como confiar uma carta aos correios. Minha expectativa é de que o correio entregue a carta no endereço que consta do envelope, e não a de que o carteiro a abra e leia”.

“De forma semelhante, quando envio um e-mail, espero que seja entregue ao destinatário pretendido, com uma conta do Gmail baseada em um endereço de e-mail. Minha expectativa deveria ser a de que o conteúdo será interceptado e lido pelo Google”, ele disse.

Fonte: Folha de S. Paulo

 


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